Pesquisadores da Universidade de Guelph, no Canadá, analisaram o DNA do pescado presente nas embalagens para verificar se ele realmente pertencia à espécie declarada no rótulo. O resultado foi alarmante: de 203 amostras analisadas representando 12 espécies de pescado, 65 apresentavam erros de rotulagem, ou seja, 32% do total. A percentagem de erro foi menor nas amostras obtidas junto a importadores (17,6%), intermediária nas plantas de processamento (27,3%) e maior nos distribuidores varejistas (38,1%).

O estudo foi publicado na revista Food Research International em fevereiro de 2019 e contou com a colaboração da autoridade sanitária canadense, o CFIA - Canadian Food Inspection Agency. Se resultado de erro (não intencional) ou fraude (intencional com intuito de obter vantagem econômica), o pescado que chega à mesa do consumidor nem sempre é da espécie que ele pretendia comprar.
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